Por Cecília Gonçalves
Mobilis in Mobile, lema do capitão Nemo, traduzido do latim para "móveis em movimento" ou até mesmo "livre em um mundo livre" |
No último mês, li “Vinte Mil
Léguas Submarinas”, do genial francês Júlio Verne, publicado em 1869.
No livro, conhecemos o professor
Aronnax, um famoso naturalista francês, seu fiel companheiro, Conseil e o
caçador de baleias canadense, Ned Land. Os três, curiosos sobre um possível “monstro”
que habita os oceanos, embarcam no navio Abraham
Lincoln em Nova Iorque para ir atrás da misteriosa criatura.
Entretanto, após encontrarem o
terrível animal, percebem algo bastante curioso: o tão temido monstro é feito
de metal, e vivem humanos lá dentro. Assim, o trio, após ter caído no mar, embarcam
no Nautilus, o primeiro submarino inventado
na história da humanidade.
Dentro do submarino, Aronnax,
Conseil e Ned Land conhecem o misterioso capitão Nemo, um homem que decidiu
cortar laços com o mundo humano após uma grande tragédia, e também o engenheiro
por trás do Nautilus. Nemo propõe um
acordo difícil para os protagonistas: a oportunidade de viver para sempre na
fabulosa embarcação e pesquisar os segredos da vida marinha, mas, com isso, perderiam
a sua liberdade de interagir com a humanidade.
Deste modo, começa uma aventura pelo
mundo que se estende por vinte mil léguas (o equivalente a cem mil quilômetros)
que explora características incríveis do mundo do mar, naufrágios misteriosos,
visitas a continentes perdidos e uma vingança terrível formulada pelo capitão
Nemo.